quarta-feira, novembro 30, 2005

Pastelaria

Afinal o que importa não é a literatura nem a crítica de arte
nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio

Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bolaantes de haver cinema madame blanche e parola

Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo de chamar o gerente
e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!

Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo à saída da pastelaria,
e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta ter lavados
e muitos dentes brancos à mostra

Mário Cesariny
(que vai receber hoje na sua casa, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, entregue pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, e o Prémio Vida Literária)

Cinco": Maria João + Saxofour


"Cinco" é o mais recente trabalho de Maria João com o quarteto de saxophones Saxofour. Neste trabalho, podemos encontrar composições bem conhecidas de Maria João e Mário Laginha, bem como dos próprios Saxofour, e ainda um extra surpreendente: "Edelweiss", de Richard Rodgers.

Mais informações sobre o álbum, as canções, e excertos sonoros em www.mariajoao.org.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Três Pianos no CCB - UNICO!

Foi fantástico o concerto que Bernardo Sassetti, Pedro Burmester, e Mário Laginha deram na passada sexta-feira no Grande Auditório do CCB. Três pianos em palco, usados em igual proporção pelos 3 pianistas. A solo, em duo ou em trio, ouvimos composições de Laginha e de Sassetti, e ainda de Bartók, Bach, Barber, Ravel, entre outros. Uma sala cheia de génio. Já estou com saudades do próximo concerto.

Alguns Destaques na Imprensa e Blogs:

quinta-feira, novembro 24, 2005

Sassetti, Laginha e Burmester – Três Pianos no CCB

25 de Novembro - Grande Auditório - CCB - 21h00
Um espectáculo ao vivo, inédito e único, reúne três dos mais importantes pianistas do panorama musical português: Mário Laginha, Bernardo Sassetti, e Pedro Burmester. As suas especificidades, distintas mas complementares, adivinham momentos inesquecíveis. Um concerto que conjugará performances a solo, em duo e em trio.
Mário Laginha constitui, porventura o elemento unificador neste espectáculo, se tivermos em conta o seu trabalho em duo quer com Burmester, quer com Sassetti, já bem conhecido do público.

terça-feira, novembro 22, 2005

Laginha na Culturgest

Com algum atraso, porque o tempo nunca estica por mais que tente, aqui vos deixo alguma informação sobre grande concerto do Mário Laginha na Culturgest. Este concerto trouxe-nos a estreia mundial dos temas que farão parte do seu próximo álbum a solo, com o título provisório "Canções e Fugas". O album será gravado ainda este ano nos Açores, e tem lançamento previsto para Março de 2006.

O programa do concerto, que teve lugar dia 18 de Novembro, não deverá andar longe daquele que será o alinhamento do CD, e foi o seguinte:

1. Lugar bem situado
2. Fuga em ré maior (3 vozes)
3. Do lado de cá do mar
4. Fuga em la maior (4 vozes)
5. Berenice
6. Fuga em mi bemol menor (4 vozes)
7. Do lado de lá do mar
8. Fuga em fa maior (4 vozes)
9. Fado
10. Fuga em dó menor (5 vozes)
11. Coral
12. Fuga em si maior (4 vozes)

Alguns Destaques na Imprensa:

Mais sobre Mário Laginha em www.mariolaginha.org

segunda-feira, novembro 14, 2005

Canções e Fugas

Mário Laginha encontra-se a preparar um novo trabalho, desta feita a solo.

Trata-se de um projecto que o compositor e pianista tem vindo a trabalhar há alguns anos, e que finalmente vai ver a luz do dia.

Será apresentado no dia 18 de Novembro, pelas 21h30, no Grande Auditório da Culturgest.
Mais Informações em www.mariolaginha.org

Hoje, Mário Laginha em "Por Outro Lado"

Canal 2: LogotipoPassava horas a treinar ginástica, já com muita música aprendida, quando viu na televisão Keith Jarrett a tocar piano num programa de que se perdeu o rasto. É isto que quero fazer, pensou Mário João Laginha Santos, pouco dado a coisas do além mas ainda assim aberto a esta revelação que lhe mudou a vida. Não toca como Keith Jarrett, toca como Mário Laginha. Fascinado por Bach, homem do jazz mas sem fundamentalismos, pronto a dividir o palco com músicos que admira. Ele gosta da vida e nesta conversa está bem visível essa alegria.

Hoje, as 23h30. Repete amanhã, dia 15 as 15h00