Ontem passei boa parte do dia na Casa da Musica, que este fim-de-semana foi (finalmente) inaugurada na cidade do Porto. Há ainda muito trabalho de organização por fazer e isso nota-se, mas não me quero debruçar sobre aspectos menos bons.
Em cada recanto havia música ao vivo oferecida aos visitantes, que eram muitos: Quarteto de cordas, demonstrações de Capoeira, Quarteto de Metais, Ensemble Clássico, Coro de Jazz, Grupo de Marimbas... foram alguns dos momentos que retive.
Às 18h00, o concerto que ali me levou. Na primeira parte actuou a Orquestra de Jazz de Matosinhos, dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, que tocou obras de ambos, e que teve como convidado o excelente saxofonista Rick Margitza. A OJM apresenta uma sonoridade de grande qualidade, e esteve em grande nível.
A segunda parte do concerto trouxe a estreia mundial da mais recente composição de Mário Laginha, Até aos Ossos, uma peça para Piano, Saxofone e Ensemble . Trata-se de uma peça em seis andamentos, que espelha bem o génio de Mário Laginha. O entusiasmo do público e, especialmente, dos músicos que no final exigiram nova presença do compositor em palco, dizem bem do sucesso. Parabéns Mário!
Remix Ensemble
Peter Rundel direcção musical
Mário Laginha piano
Julian Argüelles saxofone
Programa: Mário Laginha: Até aos Ossos, para Piano, Saxofone e Ensemble
(estreia mundial; encomenda da CdM)
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