
11 Agosto – Auditório Municipal de Vila Nova de Cerveira – 22h00
Que pontes são possíveis entre dois géneros musicais aparentemente tão distantes como o jazz e o fado? O que sairá do encontro de uma voz tão retintamente “fadista” como a de Camané, com o piano de Mário Laginha, habitualmente “catalogado” como músico de jazz? Em tempo de miscigenação musical, a arrumação neste ou naquele género musical do que sairá da contaminação de um fado visceral como o de Camané pelos sons e pelos modos interpretativos de Laginha é pouco ou mesmo nada importante. O ponto de partida são os fados do intérprete de “Pelo Dia Dentro” e “Sempre de mim”, o ponto de chegada será qualquer coisa indefinível mas, seguramente, com a consistência que se pode esperar deste duo.
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